Sejam Bem Vindos!!!

Esse espaço surgiu para compartilharmos experiências e discutirmos sobre LTD (Linguagem e Tecnologia Digital). Educadores... participem deixando suas sugestões, manifestando sua opinião quanto ao uso das tecnologias digitais no processo de ensino/aprendizagem de linguagem.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Um exemplo de Inclusão Digital


Esse projeto implantado em algumas comunidades  pobres da India é um exemplo  a ser mostrado, mesmo sem muitos recursos podemos contribuir para a Inclusão Digital. Não precisamos de muitas máquinas, somente de pequenas atitudes que poderão influenciar toda uma vida que está em desenvolvimento, colaborando para um novo ser que tenha as mínimas condições de enfrentar as demandas sociais.

Assim como diz Paulo Freire:

"Se, na verdade, não estou no mundo para simplesmente a ele me adaptar, mas para transformá-lo; se não é possível mudá-lo sem um certo sonho ou projeto de mundo, devo usar toda possibilidade que tenha para não apenas falar de minha utopia, mas participar de práticas com ela coerentes."

Será que estamos tendo práticas coerentes?

Professora: Joana R.M Leite



quarta-feira, 6 de julho de 2011

Pesquisador defende que a interatividade abre espaço para uma nova forma de educação, muito mais colaborativa


por Marcelo Modesto

02 JUNHO 2011


Professor Marco Silva, da UERJ, defende a formação continuada dos professores



As mudanças na forma como nos comunicamos e nos informamos promoveram, nos últimos anos, novas oportunidades e desafios para a sociedade. Para o professor Marco Silva, da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), essas transformações impactam a educação de forma contundente, de tal maneira que a escola como a conhecemos estaria com os dias contados. Para Silva, que é sociólogo e doutor em educação pela USP, as escolas e os professores ainda estão presos ao padrão das comunicações de massa, enquanto a revolução das TICs (Tecnologias de Informação e Comunicação) impulsiona o mundo para um novo modelo comunicacional: o da interatividade. Com dois livros publicados e o portal Sala de Aula Interativa, Silva conversou com o Instituto Claro sobre a formação de docentes para esse novo mundo e os conceitos de interação e interatividade. Confira a seguir:

Marco Silva - Antes de mais nada, esse conceito é muito utilizado mercadologicamente. Qualquer coisa que você fala que é interativa já cria uma adesão social. É uma palavra mágica, que está em sintonia com o espírito do tempo. Só isso já é um fenômeno curioso, e os teóricos da cibercultura explicam dizendo que o social - que sempre viveu como espectador de tudo - agora é coautor. Com os computadores, os celulares e as redes sociais que permitem esse tipo de coautoria e colaboração, vivemos um tempo em que o perfil comunicacional dos usuários está mudando. Essa transformação já foi desejada por muitos teóricos e artistas, como Augusto Boal [dramaturgo] ou o próprio Brecht [Bertolt Brecht, dramaturgo], e eu faço questão de discutir esse conceito por essa relevância. Porém, é preciso que nós, para entendermos melhor a cibercultura, busquemos uma palavra para explicar o que está em emergência agora. O que é? Uma nova dinâmica comunicacional, que não é a simples interação. Essa palavra, “interação”, carrega uma carga semântica muito grande: é usada na biologia, na física, na psicologia, entre outras áreas. Na comunicação, você tem interação entre o espectador e a TV, por exemplo. Mas não é isso que entendo por interatividade, que é quando o espectador vira coautor da mensagem e do processo comunicacional. Isso supõe algo mais que meramente assistir passivamente.