por Giulliana Bianconi
12 MAIO 2011
Foram necessários quase 40 anos para que a discussão sobre o uso das tecnologias na educação se estabelecesse na sociedade com uma certa prioridade. Dos anos 70, quando Seymor Papert criou a linguagem de programação LOGO para as crianças, até os dias de hoje, com as redes sociais invadindo a sala de aula, muito se falou, opinou e especulou sobre a “transformação” dos processos de ensino/aprendizagem. Entre a linguagem criada por Papert e o Facebook de Mark Zuckerberg uma nova cultura se estabeleceu e sacudiu a educação tradicional. Com as tecnologias digitais, os estudantes passaram a ter a oportunidade de aprender de forma mais autônoma, e outra dinâmica tende a se estabelecer entre o aluno e o professor.
Para discutir as tendências para a educação inserida na cultura digital, desde 2005 é lançado o “HorizonReport, reconhecido relatório anual que envolve universidades de diversos países e destaca o que será utilizado na aprendizagem entre um e cinco anos. Como a presença da cultura digital na educação muda de acordo com a realidade de cada região, o Instituto Claro destaca aqui como os temas Mobilidade e E-books - apontados pelo relatório como uma realidade para o período de um ano ou menos - estão sendo tratados no Brasil.
E-books: evolução para o software
Livros digitais estão espalhados aos montes em sites de domínio “.br”. Bibliotecas gratuitas, como a Domínio Público, a eBook Cult e a Brasiliana oferecem diversos títulos. Isso, entretanto, é só a ponta do iceberg. O que Eduardo Pellanda, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Documentos Digitais da PUC-RS, destaca é que os e-books estão se transformando em softwares. “Eles ganham um formato próprio, mais interativos, e deixam de ser somente a transposição do livro de papel para o eletrônico. Isso mostra o ‘amadurecimento’ dos e-books na cultura digital, pois é natural que, trocando de meio, a forma de passar a mensagem também mude”, analisa ele, inspirado em Marshall McLuhan.
E-books: evolução para o software
Livros digitais estão espalhados aos montes em sites de domínio “.br”. Bibliotecas gratuitas, como a Domínio Público, a eBook Cult e a Brasiliana oferecem diversos títulos. Isso, entretanto, é só a ponta do iceberg. O que Eduardo Pellanda, coordenador do Laboratório de Pesquisa em Documentos Digitais da PUC-RS, destaca é que os e-books estão se transformando em softwares. “Eles ganham um formato próprio, mais interativos, e deixam de ser somente a transposição do livro de papel para o eletrônico. Isso mostra o ‘amadurecimento’ dos e-books na cultura digital, pois é natural que, trocando de meio, a forma de passar a mensagem também mude”, analisa ele, inspirado em Marshall McLuhan.