Sejam Bem Vindos!!!

Esse espaço surgiu para compartilharmos experiências e discutirmos sobre LTD (Linguagem e Tecnologia Digital). Educadores... participem deixando suas sugestões, manifestando sua opinião quanto ao uso das tecnologias digitais no processo de ensino/aprendizagem de linguagem.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Atividade Prática: Turma EMEB. Basiliano - História compartilhada no Google Docs

Olá cursistas de LTD - Linguagem e Tecnologia Digital!!!!

O Google Docs, é um pacote de aplicativos do Google baseado em AJAX. Funciona totalmente on-line diretamente no browser. Os aplicativos são compatíveis com o OpenOffice.org/BrOffice.org, KOffice e Microsoft Office, e atualmente compõe-se de um processador de texto, um editor de apresentações, um editor de planilhas e um editor de formulários. Originalmente, o processador de texto foi desenvolvido a parte, sob o nome Writely, e comprado pelo Google meses depois. Alguns dos recursos mais peculiares são a portabilidade de documentos, que permite a edição do mesmo documento por mais de um usuário e o recurso de publicação direta em blog. Os aplicativos permitem a compilação em PDF.
Fonte: Wikipedia

Vamos começar hoje nesse encontro presencial usar essa ferramenta para produção de textos colaborativos. Inicialmente para familiarizarmos com esse recurso, criaremos uma histórinha coletiva para testar a funcionalidade desse recurso. Posteriormente, no segundo link, faremos um texto colaborativo sobre Projetos na Escola. Vamos então para a nossa prática, acessem os links e contribuam nesses textos.

Texto 1: Sonho de Maria
https://docs.google.com/document/d/1otHVxiyCa7l4a39IHOnp400yqMPox7awQsq09EAfq6U/edit?hl=pt_BR

Texto 2: Projetos na Escola
https://docs.google.com/document/d/15zk-hXXUOrsOyv3g_V0T-YiExEO1eqMA3BJMtljX1Ro/edit?hl=pt_BR&authkey=CL-C8ZEC


Professora Formadora: Joana Rodrigues Moreira Leite

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Iniciou a primeira turma do curso de LTD – Linguagem e Tecnologia Digital /NTM-Sinop


Na noite do dia 17 de maio iniciou na Escola Municipal de Educação Básica Basiliano do Carmo de Jesus a formação continuada em LTD – Linguagem e Tecnologia Digital oferecida pelo Núcleo Tecnológico Municipal Maria Tereza da Silveira Gava (NTM/Sinop) com parceria da SEDUC/CEFTE-MT (Coordenadoria de Formação em Tecnologia Educacional de Mato Grosso) e PROINFO/MEC.

Esse curso será realizado em quatro unidades, cuja as mesmas trarão reflexões que abordem temas significativos para a prática pedagógica referente ao uso de projetos de aprendizagem, alfabetização e letramento digital, o hipertexto e os novos gêneros textuais oriundos com a propagação da Internet, a ética e autoria no ciberespaço, a questão do internetês e como o professor está abordando essa realidade em sala de aula; dentre algumas ferramentas digitais: espaços wikis, blog, webquest, uso de softwares para histórias em quadrinhos, mapas conceituais e outras que venham contribuir para o processo de ensino/aprendizagem de linguagem.

A primeira unidade intitulada “Construindo um novo processo de ensino/aprendizagem pautado em práticas diversificadas” objetiva trazer reflexões inerentes ao processo de ensino/aprendizagem, envolvendo práticas diversificadas para a construção de conhecimento com uso de projetos pedagógicos como fator relevante para o envolvimento do educando nas atividades desenvolvidas pela escola. Nessa unidade serão apresentadas propostas de uso de ferramentas digitais que propõem uma aprendizagem colaborativa entre os participantes envolvidos no processo pedagógico, no sentido de repensar as atuais práticas na busca de novos saberes.


terça-feira, 17 de maio de 2011

Mudanças necessárias na educação presencial

Mais ousadia


Enquanto a sociedade muda e experimenta desafios mais complexos, o ensino superior presencial e a distância continua, em geral, organizado de forma previsível, repetitiva, burocrática, pouco atraente. O seu discurso é inovador, mas a organização e a prática pedagógica em muitas instituições, são pouco arrojadas. Predomina uma visão conservadora, repetindo o que está consolidado, o que não oferece risco nem grandes tensões.
Não há receitas fáceis, nem medidas simples. Mas essa escola está envelhecida nos seus métodos, procedimentos, currículos. A maioria das instituições superiores se distancia velozmente da sociedade, das demandas atuais. Sobrevivem porque são os espaços obrigatórios para certificação. A maior parte do tempo, os alunos frequentam as aulas porque são obrigados, não por escolha real, por interesse, por motivação, por aproveitamento.
É absurdo que os cursos continuem centrados quase integralmente na sala de aula e que a educação a distância ainda seja vista com desconfiança, quando não com resistência ativa. Muitas áreas de conhecimento não admitem nem discutir a educação a distância. 

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Facebook lança guia para educadores

 O Facebook lançou nesta semana um guia que pretende ajudar os professores do mundo todo a entender e aproveitar a mídia social na sala de aula. Para distribuir o Guia, e atender as dúvidas, sugestões e até interagir com os professores, foi criado um site, o Facebook for Educators (Facebook para Educadores). Neste site o material é disponibilizado gratuitamente para download.

O guia foi escrito pela especialista em educação Linda Fogg Phillips, pelo mestre Derek Baird e pelo doutor BJ Fogg. Eles acreditam que os professores estão reconhecendo que precisam ter um melhor entendimento sobre o Facebook e utilizá-lo de forma positiva e produtiva para apoiar a educação dos alunos do século 21.

Segundo matéria publicada no Terra / Notícias sobre a novidade, Linda afirma que o Facebook influencia todos os aspectos da sociedade e está mudando a maneira de se comunicar e interagir. “Os professores precisam conhecer e entender essa tecnologia para que sejam capazes de atender às necessidades educacionais dos alunos de hoje. Também precisam saber ensinar e estimular seus alunos a serem bons ‘cidadãos digitais’”, diz. Ela afirma ainda que os educadores podem utilizar a mídia social como forma de aprendizado em sala de aula. “Os professores que entendem que uma das ferramentas mais poderosas para o ensino é também um meio que promove o entusiasmo pelo aprendizado, têm grande capacidade de engajar seus alunos em uma experiência de aprendizado ativa.

A ferramenta foi desenvolvida para oferecer informações atualizadas sobre o Facebook, além de conteúdo sobre como utilizar a mídia como uma ferramenta de suporte para a educação. Sabendo utilizar corretamente o Facebook, o professor é capaz de articular discussões, apoiar causas, divulgar eventos, estimular a participaçao dos alunos e até a contribuição em escrita colaborativa, por exemplo.

Nós, que trabalhos com mídia e educação, com certeza apoiamos a iniciativa, o único problema é que, por enquanto, tanto o site quanto o Guia são apresentados exclusivamente em inglês. Mas, segundo o Facebook, em breve será traduzido para outros idiomas.

Enquanto isso não acontece, quem se interessar por cursos que ensinam a administrar o Facebook para seu uso na educação, fique atento que em breve terei novidades!

Fonte: Sala Aberta

terça-feira, 10 de maio de 2011

CAMPUS GAÚCHO CRIA TECNOLOGIAS PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

O campus Bento Gonçalves, do Instituto Federal do Rio Grande do Sul, é notoriamente conhecido pelo desenvolvimento de tecnologias assistivas, que proporcionam melhorias consideráveis para a qualidade de vida de pessoas com deficiência. Atualmente, está desenvolvendo um protótipo de mouse de computador que futuramente poderá ser utilizado até por quem tem apenas um movimento corporal.

Já existem duas versões do equipamento, criadas pelo núcleo de atendimento às pessoas com necessidades especiais (Napne), e uma terceira está em andamento. Com ela, o usuário que tiver apenas um movimento corporal poderá acioná-lo. Por exemplo, se a pessoa tiver o movimento dos olhos para direita ou para esquerda, os eletrodos ajustados à sua face captarão e movimentarão o cursor. A estimativa de custo é de R$ 50,00.

O campus Bento Gonçalves idealizou também uma bengala que identifica poças de água em dias de chuva e dá o alerta para deficientes visuais. A bengala tem uma ponteira constituída por um sensor. Quando a poça de água é identificada, a bengala vibra e avisa o usuário.

“Estamos dando mais um passo na inclusão de pessoas com deficiência. É um trabalho de formiguinha, mas que tem um impacto gigantesco na vida de milhares, uma missão gratificante e que estimula a continuar buscando novas tecnologias”, afirma a reitora do instituto, Cláudia Shiedeck de Souza.


Fonte: portal.mec.gov.br/index.php

domingo, 1 de maio de 2011

Entrevista com José Armando Valente: Cultura Digital e escola

Salto – Em várias outras ocasiões, você aponta para certo receio dos professores em relação ao uso das tecnologias na educação. Qual é hoje o panorama desse uso das tecnologias, e em especial das tecnologias da informação e da comunicação, nos processos educacionais?José Valente – Nós nos referíamos ao uso das tecnologias, principalmente dos computadores, desvinculado do que acontecia na sala de aula. Os alunos tinham basicamente aula de informática.
Então, se ensinava Word, uma planilha, e tudo isso era desvinculado do que acontecia em sala de aula. Acho que isso mudou um pouco, nós não estamos mais tão vinculados a essa abordagem, embora muitas escolas ainda usem o laboratório de informática desvinculado do que acontece em sala de aula. É uma transição muito gradativa, e o professor está começando a aprender que essa tecnologia pode ser usada para desenvolver alguns assuntos relacionados ao que ele fala em sala de aula, relacionados com a disciplina. Começa-se a ter algum projeto usando tecnologia, professores complementando o que falam em sala de aula usando tecnologia, mas ainda vejo como um apêndice. Porque o controle de quem vai ao laboratório, quando se vai ao laboratório, em que circunstância se usa o laboratório, ainda é do professor. O aluno tem pouco controle desse processo. Com a possibilidade de se ter um computador para cada um, como chamamos o 'Projeto UCA' – um computador por aluno – esse aluno vai ter o computador na sua mochila, e aí eu penso que isso vai fazer uma mudança muito grande na maneira como essa tecnologia vai ser usada na sala de aula.

Professores são inseguros para usar tecnologia, diz estudo da Unicamp

por Felipe Oda, via Estadão | em Sábado, 23 Abril 2011 10:02


Professores da rede pública não se sentem seguros para aplicar a tecnologia na sala de aula. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) com 253 docentes de escolas estaduais paulistas mostra que 85% deles não sabem usar o computador e seus recursos como ferramenta pedagógica. E perdem, assim, uma boa chance de capturar a atenção de seus alunos, naturalmente interessados pelas novidades tecnológicas.

Segundo os docentes, a dificuldade é atribuída, em geral, à deficiência na formação profissional e à falta de tempo, além do pouco incentivo para se aprimorarem e a infraestrutura deficiente no local de trabalho. O secretário- adjunto da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, João Cardoso Palma Filho, contesta as queixas dos professores. “Também há muita resistência dos docentes com a tecnologia”, afirma Palma.
Os professores entrevistados na pesquisa da Unicamp não sabem, por exemplo, usar um software simples como o Power Point, e relatam problemas com navegadores de internet. “Fazendo cursos já é difícil acompanhar a tecnologia. Imagine sem eles”, diz a professora da rede municipal Ana Maria Perressim. “O que sei e uso em sala de aula (de computador) aprendi por conta própria.”
O estudo foi realizado em 27 escolas de Campinas, a 100 quilômetros da capital, entre 2009 e 2010, mas a pesquisadora do Núcleo de Estudos Avançados em Psicologia Cognitiva e Comportamental (Neapsi) da Unicamp, Cacilda Encarnação Augusto Alvarenga, afirma que os resultados da amostra “são semelhantes no resto do País.”
Para Cacilda, “a falta de afinidade dos professores públicos com a tecnologia é comum”. Ela, que também é pedagoga, afirma que para 73% dos entrevistados a infraestrutura de informática disponível nas escolas é insuficiente. “E isso acaba desmotivando o professor”, avalia.
Os problemas são confirmados por Wilner Santos, 31 anos, docente de física e matemática da rede estadual que tenta, por conta própria, acompanhar o desenvolvimento tecnológico. “Falta investimento na sala de aula”, afirma. Ele pretende comprar um projetor e levar seu notebook pessoal para ajudar na aula. “A tecnologia motiva os alunos, mas não posso esperar pelos recursos do Estado.
Outro motivo que, segundo os docentes, afasta a tecnologia das salas de aula é a falta de cursos sobre o uso pedagógico do computador, assim como o pouco tempo que eles têm para o aprimoramento. No caso de Santos, para dominar o uso da tecnologia como ferramenta pedagógica, o jeito foi cursar uma pós-graduação em novas tecnologias para o ensino da matemática, curso a distância da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Formação descontinuada. “Mesmo confortáveis com o uso doméstico da tecnologia, alguns sentem dificuldade em transportá-la para a sala de aula”, reconhece a educadora e pesquisadora Márcia Padilha Lotito, coordenadora da área de inovação educativa da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI).
Segundo Adriano Canabarro Teixeira, pós-doutor em Educação a Distância pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, a falta de capacitação para o uso da tecnologia nas aulas expõe os problemas na formação universitária para a docência. “Os cursos de licenciatura parecem desconhecer a tecnologia. A formação universitária não contempla discussões sobre isso. O professor não aprende a trabalhar com essa ferramenta.
Teixeira também ressalta que, apesar de todas as dificuldades, o professor não deve se “tornar vítima” nem aceitar esse papel. “Não é possível esperar pelas condições ideais para trabalhar. A situação ideal não chegará. Não podemos ignorar o potencial da tecnologia e, por isso, é preciso trabalhar com o que temos.

USO INTEGRAL

82% dos professores que mais usam tecnologia em sala de aula têm computador em casa há mais de três anos

ATUALIZAÇÃO

66% dos entrevistados já participaram de cursos de informática

PARTICIPAÇÃO

27% dos docentes pesquisados (menos de um terço) fizeram cursos para o uso didático da tecnologia

Fonte: Estadão